terça-feira, 14 de abril de 2009

A Questão da Representatividade

Existem várias instituições que dizem serem MINHA representante junto a humanidade. Como isso está ME causando uma série de aborrecimentos, já que cada uma dá a sua versão dos MEUS desejos e a maioria não sabe do que está falando, resolvi tomar uma atitude. Procurei um advogado (engraçado, não me lembro de ter criado essa profissão) e ele ME aconselhou começar pela Igreja Católica. Pois, segundo ele, por ser uma instituição centralizada e de rígida hierarquia, não teríamos que falar com muita gente e no caso de uma indenização eles teriam dinheiro para pagar.
Para MINHA surpresa, eles apresentaram uma procuração (na verdade uma cópia de uma cópia de uma cópia e assim por diante, quase ilegível) onde EU, supostamente, teria delegado poderes de representação ao cargo e não a um papa específico, ou seja, na prática seria uma procuração perpétua, enquanto alguém estiver ocupando o referido cargo.
O pior de tudo que não ME lembro de ter assinado essa bendita (?) procuração e se assinei provavelmente não li todas as páginas (conselho gratuito: nunca assine nada sem ler tudo).
Com isso, eles falaram que o onûs da prova agora estava COMIGO (parece até argumento de um ateu). Bom, seguindo os conselhos do meu advogado (que alias cobra muito caro) entrei com um pedido de busca da referida procuração no cartório onde tenho a MINHA firma registrada. O problema é que o dito cartório, que funciona a mais de dois mil anos, informou que só tem digitalizado os documentos dos últimos quinhentos anos, portanto essa busca deve demorar entre um a dois anos, até porque procurações em línguas consideradas mortas (o latim nesse caso) demandam a contratação de funcionário especializado, o que, diga-se de passagem, encareceu enormemente o que o cartório ME cobrou.
Enquanto essa situação jurídica não se resolve, a questão da representatividade fica em suspenso. Assim que tiver novas informações sobre esse assunto EU publico uma nova postagem.

Abraço a todos.

2 comentários:

  1. Já que está se falando da representatividade, que tal falar também da infabilidade papal, um absurdo, pois como é possível um ser humano ser considerado infalível em qualquer que seja o assunto.

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  2. Caro Marcelo, irei fazer um comentário sobre infabilidade papal posteriormente. Obrigado pela sugestão.
    Um grande abraço.

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